A empresa MORINHA LAB – Laboratório de Biodiversidade e Genética Molecular, Unipessoal Lda, surgiu com o objetivo de prestar serviços de diagnóstico molecular e desenvolver atividades de investigação e desenvolvimento (I&D) nas áreas de Biodiversidade e Conservação, e Ciências Veterinárias.
Todos os serviços especializados disponibilizados pela nossa empresa são executados no nosso laboratório, permitindo um diagnóstico rápido e eficiente com atendimento personalizado, ajustado às necessidades dos nossos clientes. Utilizando técnicas e métodos moleculares avançados procuramos desenvolver/otimizar protocolos inovadores que aumentem a fiabilidade e qualidade dos testes de diagnóstico.
No que respeita às atividades de investigação e desenvolvimento, pretendemos colaborar com instituições públicas e/ou privadas (universidades, centros de investigação, autarquias locais, entre outros) no desenvolvimento de projetos que permitam propor/aplicar novos métodos, tecnologias e estratégias de gestão e conservação da biodiversidade.
Estando a empresa localizada numa região privilegiada em recursos naturais, prevemos também utilizar a temática da biodiversidade para promover e dinamizar ações que englobem o turismo e a interação cultural e social.
A nossa empresa oferece o primeiro serviço universal de sexagem de aves. Utilizando métodos moleculares avançados e protocolos inovadores desenvolvidos no nosso laboratório, garantimos uma elevada fiabilidade e qualidade do teste de diagnóstico na sexagem de todas as espécies.
Sexagem STANDARDA PBFD (do inglês Psittacine Beak and Feathers Disease) é uma das mais relevantes doenças infeciosas, podendo afetar todas as espécies de psitacídeos. Entre os principais sintomas destacam-se as lesões nas penas (deformações, queda prematura irreversível e alteração da cor) e o crescimento anormal do bico.
No Morinha Lab a deteção das partículas virais é efetuada através da técnica de PCR em tempo-real, utilizando diversos marcadores moleculares específicos que permitem aumentar a sensibilidade e fiabilidade do diagnóstico.
Análise: Circovírus dos psitacídeos (PBFD)O Poliomavírus é um agente altamente infecioso e mortal que afeta principalmente psitacídeos jovens devido à fragilidade do seu sistema imunitário. As aves afetadas podem morrer em poucos dias, podendo a doença ser assintomática em alguns casos. Nos casos sintomáticos as aves podem manifestar diversos sintomas como por exemplo perda de apetite, distensão abdominal, vómitos, diarreia, dificuldades respiratórias, depressão e paralisia.
No Morinha Lab a deteção das partículas virais é efetuada através da técnica de PCR em tempo-real, utilizando diversos marcadores moleculares específicos que permitem aumentar a sensibilidade e fiabilidade do diagnóstico.
O Morinha Lab é a primeira empresa Portuguesa a disponibilizar o teste de alta performance em Pombos. Este teste baseia-se na análise de variações em dois genes (LDHA e DRD4) que permitem avaliar a predisposição dos pombos terem uma maior velocidade e/ou resistência nas provas de competição.
Porquê o LDHA?É um gene que atua no metabolismo da enzima lactato desidrogenase. Esta enzima é responsável pela síntese e reutilização do lactato (a partir do piruvato) nos músculos. Assim, a presença do gene LDHA atua na forma como um pombo processa o ácido láctico que cria durante o esforço muscular. A grande vantagem é que ao processar e reutilizar todo o excesso de ácido láctico são capazes de gerar mais energia e não ficam tão cansados/doridos, permitindo-lhes realizar voos mais longos.
Alelos LDHAOs pombos portadores do alelo A apresentam maior rendimento em competição quando comparado com pombos que portam o alelo G.
GG homozigoto Os pombos são apenas portadores do alelo G. A probabilidade de transmitir o alelo G aos seus descendentes é 100%.
AG heterozigoto Os pombos são portadores de um alelo A e um alelo G, A probabilidade de transmitir o alelo A ou o Alelo g aos seus descendentes é 50%.
AA homozigoto> Os pombos são apenas portadores do alelo A. A probabilidade de transmitir o alelo A aos seus descendentes é 100%.
Porquê o DRD4?É um gene responsável por transferir sinais do neurotransmissor chamado dopamina em zonas específicas do cérebro. Várias funções fisiológicas são mediadas pela dopamina, por exemplo, ritmo cardíaco, resposta ao medo, comportamento locomotor, estímulos musculares, entre outros. Este gene tem uma função bem conhecida na sinalização neuronal no cérebro, no entanto, a forma como afeta o desempenho/performance nos pombos de competição ainda não está totalmente clarificada. Ainda não é claro se o DRD4 nos pombos está mais associado a uma melhor orientação durante o voo, ou está mais relacionado a características de personalidade que podem influenciar o desempenho durante a corrida.
Alelos DRD4Os alelos C e T podem influenciar a performance dos pombos em competições de curta e longa distância.
CC/CC Pouca significância na performance dos pombos de competição.
CC/CT Genótipo associado a boas performances em pombos de competição, mas menos significativo que os genótipos CT/CT e TT/TT.
CT/CC Genótipo associado a boas performances em pombos de competição, mas menos significativo que os genótipos CT/CT e TT/TT.
CT/CT Genótipo Associado A uma melhor performance dos pombos em competições com distâncias <400 km.
TT/TT Genótipo associado à melhor performance, mas muito raro em pombos de competição
Porquê o CRY1?Estudos recentes mostram que existem diversos tipos de proteínas envolvidas nos processos de navegação e orientação das aves em relação à Terra. Os criptocromos são uma família de proteínas associadas aos ritmos circadianos e à deteção de campos magnéticos em diversas espécies. Estas proteínas pertencem à classe das flavoproteínas, que estão associadas a processos de fotólise e reparação do DNA danificado pela radiação UV. O gene criptocromo-1 (CRY1) codifica uma proteína que está presente na retina das aves. A proteína CRY1 é magneticamente sensível, funciona como um sensor de luz ultravioleta e está envolvida em processos biológicos associados ao geomagnetismo terrestre. Todas estas características podem influenciar e/ou auxiliar o pombo na sua orientação e retorno ao local de origem. Algumas variações genéticas no intrão do gene CRY1 foram caracterizadas como indicadores de predisposição para uma maior ou menor capacidade de desempenho e orientação dos pombos durante as competições.
Alelos CRY1As variantes alélicas já caracterizadas no intrão do gene CRY1 incluem os genótipos AG e TT.
AG/AG é o mais comum nos pombos de competição.
AG/TT foi associado a resultados significativamente melhores nas competições.
TT/TT é muito raro, não sendo ainda possível analisar a sua influência nas performances competitivas..
"O melhor laboratório que conheço. Excelente atendimento, rápido e resultados fiáveis. Reconhecido mundialmente. Morinha Lab sempre."
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A Morinha Lab em parceria com a Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (SPEA) editou uma obra focada na avifauna de Trás-os-Montes e Alto Douro. A apresentação do livro será realizada no Nosso Shopping, dia 20 de agosto, às 09:00, sendo depois efetuado um percurso para observação das aves no Parque Corgo.
“O livro Aves de Trás-os-Montes e Alto Douro, 100 Espécies para Observar, apresenta algumas das espécies emblemáticas da região, muitas delas com estatuto de conservação desfavorável e criticamente ameaçadas. Com esta obra pretende-se ensinar, sensibilizar e cativar diferentes públicos para a importância das atividades de observação de aves (birdwatching), como meio eficaz para o conhecimento e conservação das espécies e a saúde e bem-estar do ser humano. Sendo, assim, um excelente complemento para ações de comunicação de ciência em ornitologia e um guia de introdução à observação de aves direcionado para públicos de todas as idades.”
Para mais informações e saber como adquirir exemplares desta edição exclusiva Morinha Lab podem utilizar qualquer um dos nossos canais de comunicação.
Descricao de actividade
A família Corvidae engloba cerca de 130 espécies (corvos, gralhas, gaios e pegas) que se encontram distribuídas por todo mundo. Os corvídeos destacam-se pela sua elevada inteligência, complexidade de comportamentos e interações sociais muito particulares. Estas aves estão presentes no nosso quotidiano desde os tempos mais remotos, integrando lendas, histórias, símbolos e, mais recentemente, muitas produções cinematográficas. Embora alguns dos corvídeos se tenham adaptado ao meio urbano, e tolerem a proximidade do homem, algumas espécies ainda recuperam de décadas de perseguição cinegética e, outras, refletem as pressões antropogénicas que têm vindo a atuar sobre os seus habitats em todo o mundo, encontrando-se, por isso, incluídas em categorias de ameaça a nível regional e global.(1)(2)(3) Ao longo dos anos, os estudos genéticos têm contribuído para compreender a evolução, estrutura populacional e nível de diversidade em muitas espécies de aves, dando um importante apoio no desenvolvimento de novas estratégias de gestão e conservação.(4)
O Projeto GECC, de caráter dinâmico e contínuo, é direcionado para a genética, conservação e gestão de espécies de corvídeos. Têm como objetivo desenvolver estudos de base genética numa perspetiva evolutiva, associando dados da biologia, ecologia e comportamento dos corvídeos, considerando a complexidade taxonómica de várias espécies desta família. A investigação dará particular atenção às espécies ameaçadas por ações de génese antrópica, ou pelas alterações climáticas e, à forma como a genética pode ser utilizada para desenvolver estratégias de gestão na ótica da conservação das espécies e habitats. Neste projeto, serão integradas atividades de ciência cidadã e de comunicação em ciência para dar a conhecer os resultados alcançados, as características e importância ecológica destas espécies, e incentivar os cidadãos a colaborar e interagir com o projeto em datas chave do programa de investigação.
(1) https://www.iucnredlist.org/search?taxonomies=22673309&searchType=species
(2) https://datazone.birdlife.org/species/results?thrlev1=&thrlev2=&kw=Corvidae&fam=0&gen=0&spc=&cmn=®=0&cty=0
(3) https://www.listavermelhadasaves.pt/lista-vermelha/
(4) https://www.morinhalab.com/#Publications
